quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Conversas de Dragão: Entre os 16 melhores da Europa



Após o empate caseiro com o Belenenses, que, por razões profissionais, não comentei neste espaço, devo confessar que não tinha muitas esperanças de uma vitória portista neste encontro.

A forma como equipa entrou em campo logo fez-me mudar de ideias. Foi um FC Porto determinado aquele que jogou em Nicósia, à procura de selar as contas do apuramento para a fase seguinte.

Só que, mais uma vez, os dragões voltaram a demonstrar claras dificuldades para finalizar. Hulk fez um jogo muito bom do ponto de vista colectivo, mas pecou individualmente. O avançado brasileiro é daqueles de quem se espera um momento inesperado de magia. Nos últimos tempos, Hulk tem jogado mais para a equipa, o que é bom. Mas, nos momentos em que o pode decidir, não o faz, como aconteceu aos 30 minutos, em que não conseguiu dobrar o guardião Chiotis.

Outro problema deste FC Porto é o meio-campo. Sem Lucho e com Raul Meireles em péssima forma, há uma clara falta de criatividade na linha intermédia portista. Isso poderia ser resolvido com Belluschi, mas as prestações deste argentino são demasiado oscilantes. Contudo, gostei da prestação de Guarin e depois da entrada em campo de Tomás Costa, que permitiu a aceleração das transições da defesa para o ataque.

Na etapa complementar, a entrada de Farias em jogo permitiu aos dragões um futebol mais directo, conseguindo o tão ambicionado golo por Falcao.

A principal nota a tirar deste jogo é a vitória e a presença nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, pelo quarto ano consecutivo. Nos dois jogos que restam, embora ainda esteja em aberto a luta pelo primeiro lugar, Jesualdo Ferreira pode testar e alternativas para o onze e concentrar-se, até Fevereiro, exclusivamente nas competições nacionais.

1 comentário:

Anónimo disse...

o fcp teve sorte por apanhar um grupo tao fraco..