sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A importância de se ter um Bento

É verdade que a Selecção sofria a ressaca de um fracasso chamado Queiroz, mas nem os mais optimistas poderiam esperar uma melhoria tão positiva por parte da equipa das quinas. Com a chegada de Paulo Bento, tudo parece diferente: a força, a táctica, a vontade, a chama… Mesmo nas derrotas, o poder de encaixe é diferente: a exibição contra a Argentina, embora perdulária, foi bastante bem conseguida.

É verdade que a motivação desempenha um papel fundamental no balneário – motivação essa que andava nas ruas da amargura com um sensaborão Queiroz -, mas os bons resultados (e acima de tudo boas exibições) da era Bento são também fruto de óptimas escolhas nas convocatórias e boas aplicações estratégicas na hora de preparar os jogos contra os adversários. Senão, recordemo-nos da brilhante vitória contra uma Espanha irreconhecível, travada pelos jogadores lusos. Até os piores portugueses pareceram os melhores do mundo.

Esperemos agora que a boa experiência (quatro vitórias e uma derrota) venha a culminar numa qualificação para o Euro 2012, ameaçada – condenada, quiçá – pela (má) gestão de Queiroz, competição na qual poderemos aspirar a um lugar no pódio, se as boas exibições continuarem. Até podia ser um slogan publicitário (‘com Bento, Portugal vai longe’, ou algo do género), mas a verdade é que Paulo Bento trouxe uma energia diferente e poderosa às quinas.

2 comentários:

Hugo Bernardes disse...

Paulo Bento merece todos os adjectivos positivos. Quem duvidava e preferia o Mourinho, deve estar agora bem caladinho. É bom voltar a "sentir" a selecção!

Luis Nunes disse...

O Sporting deve tar mais arrependido de ter despedido o PB...